quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PAPO CABEÇA

A Escola de Educação Básica Irineu Bornhausen de Águas de Chapecó Santa Catarina no inicio do ano letivo seleciona, coletivamente, um tema para nortear práticas pedagógicas interdisciplinares que resultam em uma atividade integrativa. Esta prática exige responsabilidade individual e ao mesmo tempo o envolvimento com o projeto, com as pessoas e com a escola.
Considerando que a educação escolar ocupa um lugar de destaque em nossa sociedade e na discussão sobre a diversidade cultural, selecionamos como projeto temático para o ano de 2011 a diversidade – convivendo com a diferença, com o título papo cabeça.
A diversidade cultural diz respeito às relações estabelecidas entre os grupos e por isso está relacionada às relações de poder. Neste sentido, nossas praticas buscam reconhecer os diversos recortes dentro da ampla temática da diversidade cultural sendo ela, étnico-racial, portadores de necessidades especiais, homossexuais, religiosa entre outras, colocando-nos frente a frente com a luta desses e outros grupos em prol do respeito à diferença.
O Brasil, por conter um extenso território, apresenta diferenças sociais e culturais entre as suas regiões. Os principais disseminadores da cultura brasileira são os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos. Posteriormente, os imigrantes, japoneses, poloneses, árabes, entre outros, contribuíram para a pluralidade cultural do Brasil.








A Turma 11 da Professora Marizete Kaufmann realizaram um trabalho confeccionando bonecos de diversas etnias.




O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de idéias, nada mais variado do que os estilos de músicas existentes em nosso país, sertaneja, rock, mpb, eletrônica, funk, rap, moda de viola, tradicionalista, entre outros estilos, que devem ser valorizados pois tratam de difusores da cultural brasileira. Os alunos das Atividades Complementares de Música, juntamente com o Professor Héber apresentaram as músicas Querência Amada e Locutor.






Os Alunos da Turma 31 orientados pela Professora Silvana apresentou a música "Herdeiros do Futuro"


Desde o início da década de 1970, os brasileiros têm comemorado o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A data foi escolhida justamente por ter sido o dia em que Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra ao regime escravocrata, foi assassinado, em 1695. Seu objetivo é fazer refletir sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e sobre a questão da igualdade racial.
Além da festa e da lembrança histórica, a data foi idealizada para marcar e abrir o debate sobre as políticas de ações afirmativas para o acesso dos negros, ao que um Estado democrático de direito deve oferecer a todo e qualquer cidadão: direito à educação (inclusive superior), à saúde, à justiça social, entre outros aspectos. Mesmo que o mito da democracia racial brasileira seja cantado em verso e prosa por todos os cantos desse mundo domesticado, pelo pensamento politicamente correto, precisamos ter consciência de que as feridas abertas por três séculos pelo regime escravocrata no Brasil ainda precisam ser sanadas verdadeiramente; assim como o déficit social e a carga de preconceito que o rastro desse longo período deixou.
O Professor Roque Kolling de História trabalhou em suas aulas sobre Zumbi.




Geralmente nos livros infantis sempre ocorreu uma valorização dos personagens de cor branca. Com príncipes e princesas sempre loiros de olhos azuis, com a pele branca como a neve. Mas existe uma autora chamada Ana Maria Machado que valorizou a beleza dos afros descendentes e escreveu um livro “menina bonita do laço de fita”. Uma história encantadora que nos ensina que não precisamos ser brancos para sermos bonitos. E que não existe uma receita para mudar a cor da nossa pele. Que todos, brancos ou negros temos nossas particularidades e que devemos respeitá-las.





Os alunos da Turma 21 orientados pelas Professoras Marizete e Rosangela apresentaram o teatro “menina bonita do laço de fita".





Os negros foram de fundamental importância para a formação da cultura e do povo brasileiro. Na língua brasileira existem diversas palavras provenientes da língua africana. Os negros africanos também trouxeram para o Brasil animais e plantas que aqui não havia, como, por exemplo, dendê, galinha d’angola, entre outros. Além disso, os negros também influenciaram na dança, na música, nos instrumentos, entre outros aspectos da cultura brasileira.
O aluno Carlos Eduardo Brustolin da turma 71 apresentou a poesia Negro.



Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta. Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.


A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.Até o ano de 1930, a prática da capoeira ficou proibida no Brasil, pois era vista como uma prática violenta e subversiva. A polícia recebia orientações para prender os capoeiristas que praticavam esta luta. Em 1930, um importante capoeirista brasileiro, mestre Bimba, apresentou a luta para o então presidente Getúlio Vargas. O presidente gostou tanto desta arte que a transformou em esporte nacional brasileiro. Também participou do evento o Professor Jackson e seu grupo de capoeira que fez uma belíssima apresentação desta manifestação cultural.

Este encontro serviu para refletirmos sobre as diferenças, lembremos que racismo é crime. Precisamos respeitar todas as pessoas direfentes. Assista agora o clip da música "Racismo é burrice" de Gabriel o Pensador e levemos no coração as muitas mensagens que recebemos.





segunda-feira, 24 de outubro de 2011

GINCANA CULTURAL

No dia 15 de outubro de 2011, a Escola de Educação Básica Irineu Bornhausen de Águas de Chapecó-SC, realizou uma gincana cultural com alunos das Turmas 22, 41, 51 e 52 do Ensino Fundamental. O dia foi muito divertido, iniciou às 8 horas da manhã com a formação das equipes VERMELHA, AZUL, BRANCA, AMARELA, PRETA, ROXA, E VERDE. A competição seguiu até o intervalo, onde as crianças saborearam um delicioso lanche. Às 10h15min todos se reuniram enfrente ao palco da escola para uma homenagem ao Dia do Professor. As equipes não se separaram nem na hora do almoço. Durante a tarde as atividades continuaram até as 15 horas, quando os professores Alberto e Cirlei (Pitchi) somar o placar e perceberam que duas equipes estavam empatadas. Resolveram então, realizar mais uma tarefa para todas as equipes. E o resultado foi o seguinte:


1º Lugar: EQUIPE ROXA: “AS PANIQUETES” com 930 pontos
2º Lugar: EQUIPE BRANCA: “SUPER GAROTAS” com 920 pontos
3º Lugar: EQUIPE VERMELHA: “OS PIMENTINHAS” com 880 pontos
4º Lugar: EQUIPE AMARELA: “INTERNACIONAL” com 840 pontos
5º Lugar: EQUIPE VERDE: “GAVIÕES” E EQUIPE PRETA: “OS INCRÍVEIS” com 820 pontos
6º lugar: EQUIPE AZUL: “GRENAL” com 800 pontos



















































segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Semana da Criança









Dia do Professor



“ Devemos ser poetas na batalha da educação. Podemos chorar, mas jamais desanimar. Podemos nos ferir, mas jamais deixar de lutar. Devemos ver o que ninguém vê?”
Augusto Cury



Parabéns pelo Dia do Professor

EEB Irineu Bornhausen - Águas de Chapecó-SC
15 de Outubro de 2011









segunda-feira, 10 de outubro de 2011